Gota de chuva,
raio de sol,
vento que passa,
o nada (que é tudo),
a espera e o mudo.
Inspiração que não vem!
Se esconde
Foi onde?
Aparece pr'eu te ver!
Inspiração, cê não vem?
Há quanto te chamo?
Tempo?,
nem conto...
Só vale
quando se tem.
Inspiração? Vem!
Que eu quero criar,
cansei de pensar!
Eu quero é viver,
mas sem você
não dá...
Não há
vida,
menina,
menino...
Paixão!
Ahh... Inspiração!
Questionar-te
é duvidar da existência
da beleza no mundo.
Do mundo,
da arte,
da Existência em si.
E isso não é possível,
Inspiração,
não me atrevo.
Talvez,
permanecer perdida
seja a sua razão de ser.
Talvez,
a intenção seja essa;
a gente te procura, Inspiração,
pra ensaiar
o pirar do viver.
Gostei bastante do poema e tentei fazer um comentário, mas ficou sem nexo e o apaguei. Acabei por escrever o que segue abaixo:
ResponderExcluirPara uma Poetinha
O nada que é tudo/ E a mente que não se aquieta/ A mente poeta pensando sem fim/ Escrevendo por não ficar mudo/ Escrevendo e dizendo por mim.
(Jorge Willian)
Rio, 25/07/11
Aliterando palavras que não querem rimar à procura de escrever o que não quer calar nessa intriga de te prosopopear para atrever-te a me inspirar!
ResponderExcluiro.O
Sei lá...
Eis aqui o motivo d'eu não conseguir mais ficar sem escrever; encontrar aqueles que comungam dos mesmos pensamentos (ou não) e interagem, fazendo eles, os tais pensamentos, fazerem mais sentido.
ResponderExcluirJorge, adorei de verdade! As vezes a gente (pelo menos eu) apaga tudo umas várias vezes até que saia do jeito que a gente acha que deve. Mas chega uma hora que sai e é mágico quando isso acontece... Obrigada =)
E Arthur, sua rima é o "difícil que parece fácil" de tão flúido e natural que é. Como não gostar disso? Não diga "sei lá...", diga "#fuckyeah"! ;D Abraços!
Oi Gabi! Obrigado por dar uma passadinha por lá ontem. Você fez o meu dia! =)
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